O ENFERMEIRO NO ACOLHIMENTO A PACIENTES PORTADORES DE HIV/AIDS NO SAE/CTA

Alex Leandro Schweig, Flavia Silva, Fernanda Silva, Aline Seleguim Marrafão Laiola, Lucielle Lirio Nonnenmacher

Resumo


Em pleno século XXI, ainda é perceptível o desconforto de uma pessoa ao descobrir que está infectada pelo vírus HIV. Observamos, porém, que atualmente o número de infecções heterossexuais se aproxima do número de infecções de homens que fazem sexo com homens (HSH), desmistificando o conceito de “grupos de risco” associado ao passado, mas que ainda predomina na atualidade. Os SAE, criados em 1994 e implantados em vários estados brasileiros, constituem pontos de atenção especializada na oferta de um conjunto de ações voltadas a assistência, prevenção e tratamento. Ao ser diagnosticado com o vírus, portanto, o paciente precisa de apoio não somente clínico, mas também emocional. Assim, o presente trabalho tem como objetivo descrever a importância do acolhimento de pessoas que vivem com HIV no Serviço de Atendimento Especializado – SAE/CTA e compreender como o enfermeiro pode influenciar nesse processo, além de mostrar a vulnerabilidade social no tocante à população LGBTs. Esse trabalho foi realizado a partir de uma pesquisa de caráter bibliográfico, com sondagem a respeito do tema na literatura, que apontou que o vínculo que a equipe de enfermagem estabelece com o paciente lhe confere certo poder e respeito que permite conduzir o paciente ao exercício de sua autonomia, pois todas as pessoas que vivem com HIV querem, buscam e precisam de dignidade como força de valorização da vida.


Palavras-chave


Acolhimento; Preconceito; Aids; Atendimento Especializado.

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©️ REFAF 2020 - Revista Eletrônica Multidisciplinar da Faculdade de Alta Floresta - ISSN: 2238-5479